Do coração e outros corações

Do coração e outros corações

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Midnight Cowboy

Midnight Cowboy, John Schlesinger,1969, EEUU, Dustin Hoffman, John Voight, Sylvia Miles
A Mariana Festucci em seu facebook relembra o filme Midnight cowboy. Ou perdidos na noite.
Lembrei-me em Porto Ferreira, SP, com 15 anos, assistindo essa pérola que marcou minha vida. O toque é a solidariedade humana em um mundo subterrâneo, sombrio. Super comovente. 

Veja o belo comentário abaixo.
do blog: http://oqueassistirhojeanoite.blogspot.com.br/2012/08/perdidos-na-noite.html

Esqueça tudo o que você já viu sobre filmes de cowboy. Esqueça o herói durão, que nunca chora e desperta suspiros nas mulheres. Esqueça a violência como gloriosa e a lei da força. Este filme é diferente! Você não vai esquecê-lo tão facilmente.

Midnight cowboyCom a histórica performance de Dustin Hoffman e do um pouco menos conhecido Jon Voight, o que temos aqui é um jovem texano muito, muito, ingênuo, chamado Joe. Tamanha é a ingenuidade que sai de sua terra natal, inspirado num herói cowboy da TV, indo para Nova Iorque ganhar dinheiro "fazendo as mulheres suspirarem". Ele vai para se prostituir.

Mal chega na cidade perde todo seu dinheiro com pessoas que se aproveitam da ingenuidade, e acaba precisando fazer um programa com um rapaz para poder comer, mas o cliente não o paga e ele o espanca.
Na Nova Iorque ele conhece um golpista deficiente por quem é novamente passado para trás. Mas acabam se tornando amigos e indo viver num prédio abandonado. É das dificuldades e pequenos crimes que cometem que o nosso protagonista vai descobrindo a real e triste face da vida. Na sequência temos cenas curiosas e inesperadas, que acaba mostrando o lado frágil e os temores de Joe. Temos então um novo rumo na história, trágico, que é o agravamento de uma doença de Ratso (o golpista).

Vemos ser criada uma forte amizade ao longo da trama, e, pessoalmente, acho que uma paixão também, embora nada explícito, o expectador que deve ter suas conclusões.

É brilhante e originalíssimo o filme. Sombrio e comovente na dose correta, revelando o lado triste e suburbano de Nova York, ao mesmo tempo que despe a alma dos protagonistas humanamente imperfeitos. Não é a toa que foi tão bem aclamado pela crítica especializada e vem figurado em listas dos melhores filmes de sempre.

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